Procura aê!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ociosidade no serviço da nisso...

[...]

Gosto das coisas simples da vida
Do acordar e abrir a janela para ver o sol
Do escovar os dentes, tomar banho
Do pão com manteiga e do leite com chocolate

Gosto da comida caseira da mamãe
Da sesta tirada depois do almoço
Do balançar da rede na varanda

Gosto de rolar na grama
Do cheirinho da terra molhada
De observar a revoada dos passarinhos
Daquele copo d’água quando se tem sede

Gosto do cair da tarde
De ver o pôr-do-sol
De sentir a brisa da noite batendo em meu rosto

Gosto do domingo, mas também gosto da segunda
De beijo, de abraço
De carinho e de amor
Do mato e também da flor

Gosto de sair andando sem direção
De parar para conversar
De pegar na mão

Vamos deixar essa falsa idéia de ilusão
E apenas...VIVER

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O mistério das 35 - 01

Decidi começar a escrever meu livro de suspense, só não sei se vou conseguir termina-lo. Ou se sairá algo decente desta cabecinha paranóica! shuahsuahsuahsuahsua
Quem tiver paciencia de ler, favor deixar um comentario crítico (se tiver alguem que lê isso aqui).


Ahhh, MANUUUU, TE AMOOO




Texto 01 - O Assassinato


A noite caia fria e sombria qualquer vulto que passasse na rua era motivo para seu Sebastião se assustar. Apesar dos 55 anos de vida e 30 como guarda, ainda tinha seus medos e receios decorrentes de experiências passadas.
As árvores não cessavam de balançar com a força do vento, o frio doía a espinha, mesmo com o agasalho. A rua deserta fazia com que o vento uivasse como um lobo faminto a procura da sua presa.
Resolveu fazer sua ronda da meia noite, em que ia pelas duas ruas do bairro que ele guardava. assava vasculhando casa por casa, sempre estava tudo calmo. Luzes apagadas, moradores provavelmente dormindo, nem os cachorros latiam com sua passagem, provavelmente por estarem quase congelados naquele frio intenso.
Ao todo, seu Sebastião cuidava de 35 casas em 2 ruas, uma paralela a outra. Na primeira rua, passara por todas as casas e tudo estava tranqüilo. Agradeceu a Deus e continuou sua vigilância.
Entrara na segunda rua e sentira algo estranho, um arrepio lhe desceu a espinha. Não era desses arrepios de frio, era algo diferente, um pouco medonho, um pouco assustador. Não entendera o que havia sentido e continuou a caminhar.
Chegando a frente da casa 29, viu que as luzes da sala estavam acesas. Estranhou, logo ali onde vivia o casal com poucos meses de casado, aos quais iam cedo para seus aposentos, hoje, um dia de frio intenso, bom para dormir cedo, eles acordados?
Sentiu vontade de se aproximar da janela, que percebeu estar com um pequeno vão aberto, apesar das cortinas tampando a visibilidade. Parou, pensou se seria o correto ir até lá. Ficou da calçada olhando para dentro de casa , para ver se percebia alguma pessoas acordada, mas nada indicava isto. Resolveu que iria se aproximar devagar e sem fazer o mínimo de barulho. Foi andando com a leveza de um tigre cercando sua presa. Quando pisou na escada da varanda, ouviu um barulho na lata de lixo que o fez dar um pulo para trás. Focou com sua lanterna e nada viu.
Recuperado do susto, voltou a caminhar até a fresta da janela. O vento balançava a cortina de cor clara. Aproximou-se do parapeito da janela e retirou com a mão a parte da cortina que não o deixava enxergar. Ai sim ele teve motivo para se assustar. O corpo do jovem casal, caído no chão, nu, ela decapitada e com sua cabeça em cima do sofá e ele com um corte na barriga que deixava ver todas as suas vísceras ensangüentadas. Desta vez seu Sebastião desmaiou...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cenas do cotidiano [5]

                    Sentado na praça de alimentação de um Shopping da capital, pude observar um “big brother” in loco. Me posicionei bem a frente da escada rolante, vista mais privilegiada não existia para poder observar os variados tipos e estilos de pessoas que cruzam este local. O resultado é semelhante ao zoológico humano patrocinado pela Endemol-Globo.

A turma de aborrecentes com o cabelo lambido de vaca e as roupas parecidas com a do nosso nobre deputado tiririca são os que mais chamam atenção, mas nem por isso outros tipos ficam ocultos das nossas vistas. A gordinha feiosa que tem voz estranha quase sempre é acompanhada de uma gatinha que esbanja beleza, talvez seja este motivo que a “gordinha da voz estranha” está andando com ela, capturar um pouco da beleza irradiada. Tem a outra face da moeda, a gordinha bonitinha, vulgo “comível” ou gordelícia; o grupinho de NERD que hoje em dia não representam mais aqueles seres com óculos de aro gigante, e sim seres com uma camiseta com algum desenho que se destaca, ou o que a roupa não combina com nada (Exclua a pochete, isso ninguém mais usa hoje em dia, a não ser meu primo), tem os mais assíduos do shopping, que são os playboys e as patricinhas e a versão mirim dos mesmos; Tem uma categoria mais nova de freqüentadores, já que a historia do shopping se baseia em que pessoas mais providas financeiramente não queriam se misturar ao povão para fazer compras nos centros comerciais, ledo engano que a classe menos provida, com direito a “manos” e “piriguetes” não viessem a usufruir do espaço comercial elitizado, e tem aqueles seres parecidos comigo, não no titulo de funcionário publico e pseudo-escritor, mais sim observador, que se instigam com a observação desta obra ora maravilhosa, ora odiável que é o ser humano.
Amém