Procura aê!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O mistério das 35 - 01

Decidi começar a escrever meu livro de suspense, só não sei se vou conseguir termina-lo. Ou se sairá algo decente desta cabecinha paranóica! shuahsuahsuahsuahsua
Quem tiver paciencia de ler, favor deixar um comentario crítico (se tiver alguem que lê isso aqui).


Ahhh, MANUUUU, TE AMOOO




Texto 01 - O Assassinato


A noite caia fria e sombria qualquer vulto que passasse na rua era motivo para seu Sebastião se assustar. Apesar dos 55 anos de vida e 30 como guarda, ainda tinha seus medos e receios decorrentes de experiências passadas.
As árvores não cessavam de balançar com a força do vento, o frio doía a espinha, mesmo com o agasalho. A rua deserta fazia com que o vento uivasse como um lobo faminto a procura da sua presa.
Resolveu fazer sua ronda da meia noite, em que ia pelas duas ruas do bairro que ele guardava. assava vasculhando casa por casa, sempre estava tudo calmo. Luzes apagadas, moradores provavelmente dormindo, nem os cachorros latiam com sua passagem, provavelmente por estarem quase congelados naquele frio intenso.
Ao todo, seu Sebastião cuidava de 35 casas em 2 ruas, uma paralela a outra. Na primeira rua, passara por todas as casas e tudo estava tranqüilo. Agradeceu a Deus e continuou sua vigilância.
Entrara na segunda rua e sentira algo estranho, um arrepio lhe desceu a espinha. Não era desses arrepios de frio, era algo diferente, um pouco medonho, um pouco assustador. Não entendera o que havia sentido e continuou a caminhar.
Chegando a frente da casa 29, viu que as luzes da sala estavam acesas. Estranhou, logo ali onde vivia o casal com poucos meses de casado, aos quais iam cedo para seus aposentos, hoje, um dia de frio intenso, bom para dormir cedo, eles acordados?
Sentiu vontade de se aproximar da janela, que percebeu estar com um pequeno vão aberto, apesar das cortinas tampando a visibilidade. Parou, pensou se seria o correto ir até lá. Ficou da calçada olhando para dentro de casa , para ver se percebia alguma pessoas acordada, mas nada indicava isto. Resolveu que iria se aproximar devagar e sem fazer o mínimo de barulho. Foi andando com a leveza de um tigre cercando sua presa. Quando pisou na escada da varanda, ouviu um barulho na lata de lixo que o fez dar um pulo para trás. Focou com sua lanterna e nada viu.
Recuperado do susto, voltou a caminhar até a fresta da janela. O vento balançava a cortina de cor clara. Aproximou-se do parapeito da janela e retirou com a mão a parte da cortina que não o deixava enxergar. Ai sim ele teve motivo para se assustar. O corpo do jovem casal, caído no chão, nu, ela decapitada e com sua cabeça em cima do sofá e ele com um corte na barriga que deixava ver todas as suas vísceras ensangüentadas. Desta vez seu Sebastião desmaiou...