Procura aê!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

...

Hoje passei o dia "matutando", como dizem os antigos.
O que será que vale mais, a felicidade no presente, ou o anseio da felicidade no futuro?
A gente nasce, cresce, aprende varias coisas neste meio tempo, descobre outras milhares, mas o pior de tudo é a quantia de duvida que surge.
Claro que o homem tem o livre arbítrio para tomar suas devidas decisões, mas ele peca na hora de pedir o tão famoso conselho. Irei usar aqui um velho jargão - Conselho se fosse bom não era dado, era vendido. - Mas hoje em dia as pessoas estão cada vez mais loucas por dinheiro que já estão vendendo conselhos. É fácil encontrar na internet: Aprenda a ganhar dinheiro fácil,; Aprenda a ganhar dinheiro em casa, mas na hora que você clica pra sabr qual o segredo, ou qual o conselho daquela pessoa que ja deve ser milionaria, eis que surge aquela telinha contendo o numero da conta pra voce fazer o deposito para saber qual esplêndido é o conselho daquele pseudo-milionário.
Mas Walber, o que tem a ver este monte de baboseira que você escreveu? Simples, será que poupar dinheiro a ponto de adiar um sonho vale mais do que realiza-lo? Será que aguardar pelo dia de amanhã, que alias não é conhecido por nenhum de nós, compensa mais do que viver o presente?
Eis meu dilema de hoje, seguir conselhos, ou seguir meus pensamentos, sonhos e convicções?
Parece fácil quando não esta nesta situação, mas aos seus olhos a coisa se complica e você há de ficar um par de horas sem dormir com isso na cabeça.
O que vale mais, a realização de um sonho, que se você for verificar na verdade é apenas mais umas característica de uma sociedade extremamente consumidora, onde o mais importante é o ter do que o ser; ou ser um velhinho com uma boa quantia pra desfrutar a vida?

Eis minha duvida

A vida é breve.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ILUSTRA [02]

Minha vista de todo dia, mas não é com essa mesma intensidade quer temos este lindo céu nublado.

sábado, 27 de novembro de 2010

ILUSTRA [01]

Inauguro uma nova série aqui no Blog, onde irei postar fotos que eu julgar interessante e tirar por aew, agora que comprei um celular com uma câmera melhor. Rá!
Ta ai a primeira, Dilúvio em pleno sábado em Cuiabá 20-11-2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Poemas???

Não sou bom com poemas, mas eis minha primeira tentativa. Penso que não esteja muito concreto, mas vamos lá:

                                   IR


A manhã escura, demora a clarear.
Os trovões ao longe ecoando pelas serras,
Parecem querer acordar o sol,
Para enfim o gigante despejar seu calor.

Os pássaros começam a bater em revoada,
Buscando seu café da manha.
As flores começam o desabrochar,
Na linda manhã de primavera.

O barulho da água no riacho,
É o único que não cessa com a madrugada.
Mas ao nascer do sol, é suprimido pelos sons...
Da mãe natureza.

Respiro o ar puro e deito-me nas sombras
Olho para o céu e vejo o casal de canários a cantar
Tenho aqui tudo que preciso
Para que exitar em ir embora?


ficou bom?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cenas do Cotidiano [4]

O horário de almoço hoje estava com um clima até que um tanto agradável.
Não tínhamos o clima frio da Europa, mas também não tínhamos o calor de 50º de Hell City, enfim, um clima gostoso.
Pouco mais de meio dia, meu horário habitual de almoço, porém hoje, não quis enfrentar a “infinita” variedade do restaurante do serviço, graças a um desarranjo intestinal que me ocorreu na alvorada matinal, logo após as 4 despertadas do relógio do celular. Decidi comer algo mais Light que a comida gordurosa, apesar das colegas insistirem para almoçar com elas, preferi comer um salgado assado de frango, acompanhado de uma coca cola lata.
Sentado na lanchonete, admirando a paisagem e deliciando meu “almoço”, eis que surgem duas figuras distintas, dois garotos de seus 11, talvez 12 anos em duas bicicletinhas velhas.
Enquanto um beradeou o balcão onde ficam expostas aquelas delicias salgadas, o outro ficava olhando de longe.
O que desceu da bicicleta e foi escolher o salgado, prontamente o pegou e saiu comendo, deixando o outro para trás, talvez vendo que aquele pedaço de massa recheado mal dava para ele, nem ao menos ofereceu ao seu parceiro de peripécias.
Vi naquele olhinho guloso do amigo faminto, a dor, a dor que a fome trás, apesar de que graças a Deus, nunca a tenha sentido, imagino como deve ser.
Paguei minha conta e sai atrás daqueles dois moleques, os observando de longe. Pedalavam suas bicicletas por entre as arvores do pátio do meu serviço e por entre as pessoas. Alcancei-os quando estavam a uns 100 metros da lanchonete, qual foi a surpresa do menino, quando assustou que eu já estava ali, pois tinha me visto na lanchonete.
Perguntei-o se queria comer um salgado.
Ele me respondeu com os olhinhos baixos:
 - Eu queria, mais não tenho dinheiro
Aquilo me ardeu por dentro. Como um país rico e poderoso como o nosso, ainda somos obrigados a ver uma cena como essa? Uma pobre criança sem ter o que comer.
Chamei-o para voltarmos a lanchonete, pois eu iria pagar um lanche para ele. Seus olhinhos se arregalaram com a proposta, prontamente aceita.
No caminho por entre as arvores até a lanchonete, contou-me que trabalhava de picolézeiro ali, mas já tinha vendido todo o picolé que tinha pego no dia anterior, estando ali apenas para receber um presente de alguém que ele não disse, e eu muito menos perguntei. Indaguei-o apenas qual o motivo dele ser presenteado, eis que ele me respondeu que na semana que se passou tinha feito doze anos.
Ao chegar a lanchonete, agora mais cheia, entrei com ele. As pessoas o olhavam um tanto quanto indiferente: Roupinhas velhas, sujinho, negro, o nosso “bom e velho” preconceito atacando novamente.
Cheguei com ele a frente do balcão e disse:
- Escolhe!
Após muito analisar, escolheu um de frango, por sinal, o mesmo que a alguns minutos atrás eu tinha comido.
Pedi para a garçonete esquentar e trazer uma coca lata.
Ela trouxe, eu o entreguei e disse que o salgado era pra ele, e o refrigerante para dividir com o amigo.
Todos ficaram olhando torto pra mim por causa daquela cena, inclusive a garçonete.
Paguei, enquanto ele foi la fora se encontrar com o amigo.
Passei por ele e perguntei se estava bom, ele prontamente me respondeu que sim com a cabeça, já que estava com a boca cheia.
Não esperei receber um muito obrigado, ou nada parecido, só de ver aqueles olhinhos famintos, matando fome, já foi um agradecimento e tanto.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cenas do Cotidiano [3]

            Maria era quieta, nascida em cidadezinha do interior, veio pra capital ainda na infância, e era meio “do mato”. As amiguinhas com seus 14 ou 15 anos, já davam sinais da entrada na adolescência, com seus peitinhos, do tamanho de pequenas laranjas, começando a aparecer na blusa. Mas Maria, coitada, era uma tábua. Ela se envergonhava tanto que não gostava de andar com as outras meninas, preferia ficar sozinha, pelos cantos, tentando ser o mais imperceptível possível.
         O tempo foi passando de Maria foi crescendo, não só ela, como toda sua estrutura física. A menina mirradinha e sem corpo, já ostentava um belo par de melões que chamava atenção por onde passava. Não só os seios, mas também a beleza singular de Maria, despertava em todos que a viam, um brilho único.
         O tempo passou, Maria cresceu, mas a vida continuava dura no subúrbio, ela parara de estudar pra poder trabalhar e ajudar em casa, já que seu pai estava desempregado e a mãe trabalhando de doméstica, não ganhava la essas coisas para conseguir manter a casa.
         Seu primeiro emprego foi seguindo os passos da mãe, doméstica de casa de família. Trabalhando muito e ganhando pouco, Maria não sentia feliz com aquilo que fazia.
         Certo dia, voltando da casa da sua nova patroa, fez amizade com uma garota que conhecera no ponto de ônibus, a “Bruninha”. De uma hora para outra se tornaram as melhores amigas. Bruninha, sempre de saia curtinha, ou shortinho curto, já Maria, com aquelas calças pegando na boca do estômago, ou aqueles vestidões típicos de crente, aliás, outro detalhe que esqueci de contar era que Maria era da Igreja Universal e ainda mesmo ganhando pouco, pagava la seu dizimo todo mês para o pastor.
         Bruninha já não mais saia da casa de Maria. Seu jeitinho espevitada, agradava seu pai e sua mãe, apesar de que no começo ficaram um pouco assustados com algumas besteiras que Bruninha dizia, ou a quantidade de palavrões que tinha em cada frase, mas com o tempo passaram a se acostumar, ou pelo menos aturar a Única amiga da filha.
          Maria começava a reclamar cada vez mais do serviço: Humilhante, cansativo e mal remunerado, e toda vez que ela reclamava, Bruninha dizia que iria leva-la pra conhecer o “seu Paulão”.
         Maria ficava com medo desse nome, e sempre dizia que um dia, quando adquirisse coragem, iria procurar o seu Paulão, que na verdade Maria não sabia nem quem era, muito menos o que fazia, tanto que ao indagar Bruninha, a mesma sempre repetia a mesma frase:
- Na hora você vai ver.
         Três anos se passaram, e Maria na mesma vida medíocre. Acordava de madrugada, tomava três conduções para ir trabalhar, trabalhava até as 18  horas e ia para a casa ajudar a mãe no restante dos afazeres domésticos.
Mas nessa sexta feira, essa historia ia tomar outro rumo, Maria disse Basta dessa vida e procurou Bruninha:
- Hoje eu quero mudar de vida, não sei quem é esse tal Paulão, mas ele me tirando disso tudo, eu vou conhecer ele.
         Bruninha, mais do que na hora, pegou a amiga pela mão e levou até o seu Paulão. Numa rua escura, varias casas apenas na penumbra, uma paisagem que chegavam a assustar Maria.


[CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO]

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Cenas do cotidiano [2]

             Seu Jõao não tinha mais o que perder na vida, ao menos era o que achava. Aos 57 anos, foi mandado embora do serviço de guarda do galpão de máquinas, porque contrataram uma empresa de vigilância armada, moderna e treinada.
             Sua mulher, dona Francisca, doente, fazia os serviços de casa com muita dificuldade, mas era um gosto ver as panelas reluzentes da sua cozinha, sempre bem asseada.
             Não tinham filhos, infortuno causado por uma “doença-brava” que dona Francisca tivera ainda muito jovem, no auge da sua idade fértil.
             Viviam os dois ali, no grilo, na favela, a escora da sociedade. A casa, uma parte de tábua e outra de alvenaria sem reboco, sustentavam o telhado de Amianto que funciona como um forno no calor de 40º da cidade. No chão, piso não tem, o sonho de Dona Francisca é colocar um “Vermelhão”(preparado especifico para o chão que habitualmente é da cor vermelha), no contrapiso, mas como o rendimento do marido era pouco e ela não tinha condições de ajudar trabalhando fora por causa das suas, como ela mesma se referia, “pestes”, esperavam que um dia, um desses políticos assistencialistas que constroem e reformam casa pro povo mais humilde para colocar em seus programas sensacionalistas afim de ganhar votos na próxima eleição, pudesse reformar seu velho barraco.
             Parando um pouco de se referir a política, se é que isto tem como, e focando em seu João, um senhor um tanto quanto simpático e alegre, todos os operários que trabalhavam de dia no galpão o respeitava, não só pela sua idade e pelas cãs brancas, mas também pela simplicidade dele. Chegava todo dia empurrando sua bicicletinha as 17:15, mesmo entrando no serviço as 18:00, gostava de chegar mais cedo, pois podia ajudar caso precisassem de alguma coisa.
               Lá se foram 15 anos, 15 anos sempre chegando cedo e saindo um pouquinho mais tarde até o companheiro do turno do dia chegar, mas também foram 15 anos sem carteira assinada, analfabeto, não conhecia seus direitos e como o patrão era um homem bom, nunca se preocupou com isso, até a tarde daquela sexta-feira:
-Seu João, eu preciso falar com o senhor, disse o tal patrão, empreiteiro de obras.
               Seu João, na sua simplicidade, pediu que o mesmo prosseguisse:
-É de saber que o senhor sempre foi um excelente funcionário para mim, sempre trabalhou corretamente, foi honesto, mas o mercado hoje em dia, está exigindo cada vez mais da gente.
                Seu João não entendia muito bem o que o chefe queria dizer, mas balançava a cabeça concordando.
-Agora nós somos obrigados a contratar vigilantes armados para tomar conta da obra e do galpão de máquinas, e com isso iremos ter que mandar o senhor embora.
                Naquele momento, seu João sentiu uma dura fisgada no peito, como se o punhal com o qual já tivera sido ferido em suas entranhas uma vez, em sua juventude, nos tempos áureos do garimpo, dessa vez tivesse atravessado sua carne em um ponto um pouco mais alto, no coração.
Olhando, fixa e imovelmente para o patrão, não sabia que reação tomava, achou melhor ficar ali, parado, enquanto o patrão dava meia volta e entreva na sua caminhonete.
                Foi embora, não conseguia mais trabalhar...
                Na segunda-feira, voltou para receber o que lhe era direito, e o patrão, sem o mínimo de dó nem piedade, o entregou muito menos do que lhe cabia dos 15 anos de serviço prestado, alegando que sem carteira assinada, não havia vínculo empregatício.
                Arrasado, saiu atordoado, sem saber para onde ir, parou no primeiro boteco que achou e bebeu, bebeu como nunca tinha bebido antes, bebeu para tentar curar aquela mágoa e angustia que tinha no seu coração. Pobre, velho, com a esposa doente em casa e agora desempregado. Apesar da sua ignorância, sabia que não conseguiria arrumar emprego em outro lugar, sabia que não iria mais ter como pagar a prestação da geladeira que deixava dona Francisca tão feliz. E cada vez que pensava, mais bebia, bebia para tentar afogar o coração, encher o cérebro de cachaça, sopitar a alma dessa bebida amarga que acaba com o homem e ao mesmo tempo o faz esquecer seus problemas.
Foto: Andressa Kuntz
               As horas passaram e o dono do bar o escorraçou do lugar, mal conseguia parar em pé, atravessou a rua cambaleando e qual foi apanhado por dois carros, chegou até a rodoviária, mas ele nem se dava conta de onde estava, cambaleou mais um pouco por entre os bancos, e sob os olhares de quem estava por ali, resmungou um pouco e foi caindo, caindo, caindo, até que dormiu, e nunca mais acordou...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Filosofia de Boteco e outras mais

Re-upando o post do nosso querido amigo, escritor, pesquisador, biólogo, professor, funcionário publico, doutorando, cantor de boate gay, além de fazer bicos de marceneiro as vezes, JOSÉ LUIZ DA SILVA.


Filosofia de Boteco e outras mais


Há algum tempo, acredito que o boteco é um lugar onde surgem as grandes idéias. Recentemente conversando com um amigo, diga-se de passagem, no boteco, que estava realizado por ter aprovado e tomado posse em um concurso público, me deparei comigo mesmo em um passado recente, quando assumia meu primeiro emprego e refleti quão desgastante deva ser para os jovens que se formam sem muita perspectiva e se deparam com um mundo cheio de oportunidades e concorrência.
Depois do segundo copo, imaginei esse meu amigo entrando no escritório, no primeiro dia do emprego, já tendo como meta se aposentar daqui a 35 anos. Tiro isso da própria experiência, porque também planejei os meus 35 anos e acreditava que a estabilidade me satisfaria até entrar em contato com uma equipe que me fez refletir sobre a vida e o que eu faria dela. Notei que algumas pessoas eram felizes sem estabilidade, não haviam casado, não tinham emprego fixo, mas tinham relacionamentos duradouros e nunca estavam na pindaíba.
O que significa 35 anos na vida de um jovem sonhador? A realização de um sonho ou o fim do mesmo.
Lembro que num passado recente, enquanto estava com a companheirada no boteco, um amigo me questionou: “Cara qual é a tua idade?”, momento que assumi ter passado dos 30. Na sequencia ele me lança a pergunta decisiva: “Neste tempo te faltou oportunidade?”
Parei um pouco, remontei aos primeiros anos de vida, da experiência na educação básica, nos apuros da graduação, quando precisava controlar cada centavo gasto e, no final do mês, o limite da conta bancária estava estourado.
Por notar o meu silêncio ele jogou mais uma: “Acaso tens medo de abrir mão da estabilidade?
Quanto as respostas para as questões anteriores, ficam para outra oportunidade. Entretanto, tomei a decisão mais sensata naquele momento: pedi exoneração do emprego, pleiteei e consegui uma bolsa para o doutorado. Creio que isto me impulsionou a tomar as decisões e optar pelo que me satisfaz enquanto ser humano.
Quanto ao meu amigo, acredito que ele tomou a decisão que achou conveniente neste momento. Logo, quando estávamos esvaziando os copos, disse-lhe um daqueles jargões: que apenas ele poderia viver a própria história e que fosse feliz em suas escolhas. Ao contrário de mim que já passei dos 30, ele ainda não chegou aos 20, está agarrando a primeira oportunidade, terá muito tempo para refletir sobre a vida e, se necessário, mudar o curso dela antes dos 35.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A segunda feira e a assinatura

Segunda ociosa, achei que finalmente iria começar a trabalhar no meu tão sonhado, suado e conquistado serviço publico estadual (como concursado,é claro), masssssss não comecei.
shaushauhsuahsuahsua
Acordei cedo apenas para assinar mais papéis, alias, já estou cansando de assinar tanto papel, estava prestando atenção e percebi que tudo que você faz hoje em dia além de ter que apresentar um documento com foto( mesmo que a foto seja daquelas da época que amarrava cachorro com linguiça), ainda te obrigam a assinar, mas e se a pessoa assinar pela outra? ta que é crime de falsidade ideologica, mas, porém, contudo, entretanto, todavia, até se provar que fucinho de porco não é tomada...
Voltando a questão assinatura, muita gente não sabe as origens dela, fiquei curioso e encontrei algo assim na internet:

Assinatura - Origem da Palavra

Assinatura. S. F. 1. Ato ou efeito de assinar. 2. O nome escrito; firma. (Dic. Aurélio)

Assinatura - Tem origem na palavra latina "assignare" que significa afirmar, fazer verdadeiro o que está escrito antes. A assinatura está presente nos atos cotidianos, certidões, contratos, cheques, registros e em cartas; o texto revela o comportamento da pessoa na sociedade e a assinatura, as mais secretas ambições de quem escreve.
Nossa assinatura é uma espécie de carimbo pessoal, é palavra empenhada e reconhecida por lei. A assinatura mostra o que realmente somos e a imagem que desejamos passar para os demais. O que está escrito na carta pode ser mentira, mas a assinatura será sempre verdade.
Como regra básica "O texto revela o comportamento social e a assinatura o íntimo". Centenas de autores colocam em seus livros estudos a respeito deste tema; Vels, Xandró, Jamin, Pulver, Beauchataud, Trillat, Marchezan, Klages, Ras, etc. Vejamos algumas definições dos grandes mestres:
- "A assinatura é uma reflexão da atitude adotada pelo individual face ao coletivo."
G. Beauchataud
- "A assinatura é uma biografia abreviada." Pulver
- "A assinatura é o sinal ou signo mais evidente do EU". "Na assinatura vemos as mais secretas ambições do homem." Xandró


Só retificou o que eu já sabia, assinatura é com uma chave pessoal, mas como toda chave pode ser copiada, por isso que minha assinatura é fácil, se alguém for copiar, não vai ter trabalho.

Em breve acho que teremos escritor novo por aqui, aguardemmm...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A velha máxima!!


Muito conhecido por todos que labutam no agronegócio o aforismo que nos informa que “Os erros dos agrônomos a terra mostra e os erros dos médicos a terra esconde”. Essa é a história de um agrônomo que não errou, e consta que teria sido ele o criador da já famosa máxima. Pois o Dr. Jarbas, como era chamado, era conhecido, respeitado e admirado como produtor rural exemplar na sua região, no planalto central gaúcho. Plantava arroz, principalmente, e criava gado. O arroz era irrigado, nas áreas de várzea, para melhorar as pastagens para o gado.

Um dia, já nos anos dourados da década dos sessenta, estava ele na lavoura quando chegou correndo esbaforido um empregado, e dava notícias de um acidente com a Dona Maria, esposa do Dr. Jarbas. Ele pegou a camioneta e foi “voando” até a sede da fazenda, que ficava a meia dúzia de quilômetros de onde estava. Encontrou a esposa queixando-se de fortíssimas dores, e já acomodada na cama pelas empregadas da casa. Havia escorregado na banheira e batera com as costas na borda da dita cuja. Chamaram o médico da família e este chegou rápido, e depois de um exame clínico na Dona. Maria recomendou a remoção urgente para a capital, pois seria provável uma cirurgia de emergência. No município não havia ambulância para o transporte da acidentada, e o Dr. Jarbas ligou para Porto Alegre e mandou vir um avião, que alugou por telefone mesmo, afinal era homem de posses, e não faria economia numa situação daquelas.

Menos de quatro horas depois estavam na capital e Dona Maria foi hospitalizada e submetida a inúmeros exames. Naqueles tempos não havia modernidade como a tomografia computadorizada, e os médicos tinham de interpretar uma radiografia. Foi depois da leitura e análise de várias radiografias que o médico da capital, chamado de Dr. Cardoso, mas ainda muito jovem, determinou apenas a internação para observação da paciente. Alguns dias após a internação, e apesar dos remédios, as fortes dores de Dona Maria se mostravam renitentes em ir embora e seu quadro piorava. Passou a ter febre, enjôos, mal-estares diversos, e a pressão baixava repentinamente, ia “lá nos calcanhares”, colocando as enfermeiras em polvorosa. Chegaram a enfaixar o tórax de Dona Maria para que ela suportasse as dores.

Jarbas, o marido e agrônomo, já estava desesperado, irritado e angustiado, e via o quadro clínico da patroa piorar dia a dia. Resolveu chamar um outro médico, professor da faculdade, e este após examinar a Dona Maria fez a ameaça: “Tem de operar agora, cada minuto perdido será um enorme perigo, e de graves prejuízos, ela está com 3 costelas trincadas e o baço rompeu-se, está com hemorragia e corre perigo até de vir a falecer, ou no mínimo ficar paraplégica”. Jarbas autorizou de imediato a delicada intervenção cirúrgica.

A cirurgia durou mais de 8 horas, com a participação de uma grande equipe médica. Já no dia seguinte à operação o professor e médico avisou da possibilidade de Dona Maria ficar com problemas locomoção, pois haviam demorado muito em tomar providências, os tecidos e músculos haviam inchado de tal maneira que pressionavam a coluna e outras costelas e dificultaram muito os delicados procedimentos cirúrgicos. Os dias se passaram, Dona Maria teve uma boa recuperação em relação às dores, mas não conseguia movimentar-se direito. Quase um mês depois teve alta, já com a certeza de que deveria fazer muita fisioterapia especializada para tentar recuperar movimentos de pernas, e teria de usar cadeira de rodas, provavelmente pelo resto da vida.

Ao fechar a conta no hospital o Dr. Jarbas deu de encontro com um recibo do jovem médico Dr. Cardoso, que internara Dona Maria. Recibo de altíssimo valor, já para aquela época, digamos, em dinheiro de hoje, equivalentes a mais de dez mil dólares. Pois o Dr. Jarbas disse que só pagaria aquela despesa se fosse pessoalmente, não pagaria ali na boca do caixa. Quitou todas as outras dívidas, deduzidos os valores apresentados pelo jovem médico.

Nesse meio tempo veio o aviso de que o Dr. Cardoso poderia receber o Dr. Jarbas. Depois de entrar na sala do jovem médico o Dr. Jarbas sentou-se na cadeira, fez o cheque no valor apresentado, e nem regateou desconto, mas disse em alto e bom som que estava pagando porque não havia perguntado antes quanto custariam os serviços do médico. Acrescentou que, devido aos problemas causados pelo erro de diagnóstico, ele pagava aquele valor absurdo na expectativa de que o jovem médico comprasse, com aquele dinheiro, todos os livros de medicina possíveis, e fizesse muitos cursos suplementares. E enfatizou: “não sabes quase nada de medicina, ainda, meu jovem, e espero que com o que vieres a aprender nos livros que vais comprar não cometas novos erros com outras pessoas inocentes”. E lascou a famosa frase de que “os meus erros a terra mostra, os teus a terra esconde”.
Foi assim.

Kibado do richard jakubaszko
Jornalista, publicitário e escritor, especialista em comunicação no agronegócio

segunda-feira, 10 de maio de 2010

É dado ínicio ao Campeonato Brasileiro de Futebol 2010

Olá pessoal,
meu nome é Aroldo Barros, tenho 20 anos, estudando de Engenharia Ambiental

Bom estou aqui para falar sobre essa primeira rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2010
A rodada se deu inicio nesse sabado dia 08/05/2010 com tres jogos, e aqui vão os resultados: Palmeiras 1x0 Vitória-BA, Botafogo 3x3 Santos e Atlético-GO 0x0 Gremio. Esses foram os jogos de sábado na abertura, que se de continuidade nesse domingo de Dia da Mãe 09/05/2010 com os jogos, e aqui vão os resultados: Corinthians 2x1 Atlético-PR, Atlético-MG 2x1 Vasco, Internacional 1x2 Cruzeiro, Flamengo 1x1 São Paulo, Avai-SC 6x1 Gremio Prudente-SP, Ceara 1x0 Fluminense e Guarani-SP 1x0 Goias. Essa primeira rodada de 2010 teve a volta de grandes clubes Brasileiros para a série A a elite do futebol Brasilero sendo eles: Ceara, Guarani e Vasco, após 17 anos o Ceara volta a elite do futebol Brasileiro.

O meu balanco sobre essa primeira rodada é: todos os times estão querendo mostrar servico nesse comeco, pois apenas havera 7 jogos antes do inico da copa na Africa, então quem abrir uma boa vantagem nesse comeco pode se dar bem, e se manter bem mais tranquilo e descansado para a continuidade do Campeonato. Alguns clubes nao se reforcaram mas a maioria vem muito forte, apesar de São Paulo, Flamengo, Cruzeiro e Internacional, estarem disputando a Taca Libertadores da America o maior torneio inter-continental das Americas, eles vem poupando seus grandes jogadores para esse torneio, que exije mais dos times, e sem deixar de lado os que disputam as semi-finais da Copa do Brasil que garante vaga direta a Libertadores, e ele são: Atletico-GO, Vitoria, Gremio e Santos.

Foi uma rodada e poucos gols, mas com a primeira goleada do campeonato, Avai 6x1 Gremio Prudente, e isso conta muito no campeonato o saldo de gols. Durante essas 7 primeira rodadas nao veremos um futebol vistoco de muitas equipes, por estarem poupando jogadores, mas quem jogar completo, veremos que jogara pra ser Campeao. Aqui vai a opiniao de mais um Boleiro desse imenso Brasil! e que venha as proximas 37 rodadas e que venca o melhor, lembrando sao 20 times, e sao 38 jogos, 19 em casa e 19 fora, o sistema é pontos corridos, quem pontuar mais no final das 38 rodadas é campeao, os ultimos 4 seram os rebaixados, o segundo e o terceiro adquirem vaga direta para a libertadores e o quarto colocado vai para a pré-libertadores, e do quinto ao decimo-segundo disputa a Sul-Americana. e foi dado o ponta pé inical para o Campeonato Brasileiro de Futebol 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Cenas do cotidiano

Estréio hoje uma primeira categoria aqui no Espinha, as cenas do cotidiano, foi uma ideia meio sem pensar, a partir de um curto momento hj, sábado dia 08 de maio.
Fui levar minha avó até o posto de saúde para tomar a vacina da ripe e eis que me deparo com uma cena que voces verão mais em baixo.

é o cumulo vc pagar seus impostos a vida toda, ser idoso e quando vai atras de um direito seu, ser tratado dessa maneira, porque nosso ilustrissimo prefeito, Chico "GALINHO", ao inves de aumentar o efetivo das policlinas, PSF's e postos de saude, diminuiu demitindo mais de 400 funcionarios?
Ah sim, ja sei o porque, picuinhas politicas, e quem toma no C* como sempre, o povo.
Ja pensou, vc paga seus impostos por 60, 70, 80, 90 anos da sua vida e ainda é obrigado a ficar mais de uma hora na fila esperando sua ez de tomar a vacina em um posto PUBLICO de saude.
É uma grande palhaçada com a população, desculpe meu desabafo, mas isso é inadmiscivel.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A espinha do pequi


O pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas.

Olá caros leitores, esse é nosso primeiro post do EdP, um blog que vou tentar trazer com noticias do cotidiano matogrossense e cuiabano e com umas pitadas de humor babaca e conteudo sem futuro da internet.
Você deve estar se perguntando porque deste nome besta Espinha de pequi, pois é, nem eu sei, mas meu primo se recusou a postar nele porque o noe é muito besta. (HA HA HA). Bom, voltando, sei la, foi o primeiro nome que veio na minha cabeça.

Ok, chega de embromação, eu declaro aberta a temporada de caça posts do espinha de pequi. Vou tentar trazer alguns amigos para lhes escrever sobre variados assuntos, vamos ver quem aceita entrar nessa loucura e cravar o dente na espinha de pequi.

Abraços e (WELCOME) [BIEN VENIDOS] SEJAM BEM VINDOS